Vergonha em plena Capital

Martins (com guardachuva) conversa com arbitragem

(Foto: www.jec.com.br)

Em plena capital catarinense um jogo de futebol, valendo pelo estadual da categoria juvenil, deixou de ser realizado pela ausencia de policiamento. O fato lamentável aconteceu no sábado (27) no centro de treinamento do Avaí, ao lado do estádio da Ressacada, onde deveriam estar jogando Avaí e JEC, respectivamente, vice-líder e líder da competição.

O regulamento da competição, assinado e com as baforadas do charuto de Delfim Peixoto, determina ( artigo 25) que “as associações mandantes das partidas terão que providenciar ambulancia e terão que comprovar que requereram junto ao Comando local da Polícia Militar de Santa Catarina, o policiamento para o jogo, sob pena das sanções do artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e do artigo 81 do Código Desportivo da FCF.”

Além disso, para reforçar as penalidades, a circular FCF nº 10/2009, de 17 de junho de 2009, assinada por Delfim de Pádua Peixoto Filho, afirma, textualmente: “ [...] as associações mandantes terão que providenciar obrigatoriamente uma ambulancia, bem como o policiamento para o jogo, sob pena da partida não ser realizada, sendo que a agremiação detentora do mando de campo ficará sujeita a ser considerada perdedora da partida não realizada pelo escore de 3 x 0 (tres a zero), e, consequentemente, sua adversária será considerada a vencedora do jogo por aquele placar.”

Com toda esta lenga-lenga, a garotada juvenil do JEC segue na liderança isolada depois de sete rodadas. E esta punição será realmente aplicada. Uma vergonha para o futebol e o esporte de Santa Catarina.

Nos juniores, o JEC perdeu por 3 a 0. Ai já havia aparecido a PM e a ambulancia.

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