Aldair comemora o quarto gol, acompanhado por Charles(Foto: Cristiano Andujar/www.futebolsc.com)
O futebol deixa de ser uma "caixinha de surpresas" quando existe seriedade dos dirigentes, trabalho da comissão técnica e elencos com qualidade. O Joinville chega à liderança isolada do returno e pelo índice técnico pela soma destes fatores. Tem ainda um processo lento, mas que deve ter uma evolução a partir de agora, no que se refere à renovação. O material humano está distribuído por ai. Um destes exemplos é o garoto Aldair da Silva, de apenas 17 anos. Um meia que é remanescente do grupo do ano passado das categorias de base. Neste domingo (1º) teve a oportunidade de figurar no banco de reservas. O técnico Gelson da Silva enfrentou problemas para reunir os sete nomes para o banco em função das seguidas contusões dos titulares. Aldair e o atacante Maico estavam lá no Estádio Orlando Scarpelli até que foi requisitado nos últimos minutos do segundo tempo. O placar era favorável ao Joinville por 3 a 2 e também em condições para o técnico lançar o garoto. Além de manter o ritmo, Aldair foi ousado ao deixar a sua marca e anotar o quarto gol joinvilense. Aldair chegou ao clube vindo de um programa esportivo-social - o Jovem Cidadão - e estava aguardando por esta primeira oportunidade. O trabalho no bairro foi de responsabilidade do professor Fábio Marona Oliveira, que já havia revelado o goleiro Geferson Fock. Em tão pouco tempo, Marola foi responsável por dois novos nomes para o futebol profissional. Ao invés de uma valorização, o modesto professor ganhou com recompensa a sua demissão na Felej. A nova administração da entidade alega que Marola, junto com o supervisor Rocha, não poderiam ficar por ter envolvimento político com os administradores anteriores. O que Marola fez durante todo este tempo foi é apenas trabalhar, sem levar política para dentro de campo. Acorda, Joinville!
0 comentários:
Postar um comentário